
Na véspera do pico dos casos da covid-19 em Minas Gerais, o hospital de campanha em Belo Horizonte ainda sofre críticas. O secretário-adjunto de Saúde do Estado, Marcelo Cabral, buscou fazer esclarecimentos na entrevista coletiva desta terça-feira e disse que a unidade funciona apenas como uma “reserva técnica”.
Segundo o secretário, o hospital de campanha foi aberto com 30 leitos disponíveis para colocar em andamento os contratos que têm por objetivo fazer funcionar a unidade, já que neste momento não há demanda para o hospital. “O planejamento era esse desde o começo”, disse.
“Portanto ele [hospital] está sendo preparado única e exclusivamente para ficar como uma reserva técnica, como complementação para o sistema de saúde e para casos de necessidade, com o objetivo de desafogar a nossa estrutura convencional de saúde e aqueles pacientes que já não tenham mais necessidade de utilização de UTI, mas ainda permanecem no leito”, afirmou.
Em todo estado, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira pela Secretaria de Estado de Saúde foram mais 73 mortes incluídas nas últimas 24 horas. Agora são 1.688 óbitos, 78.643 casos estão confirmados, sendo que 23.844 estão em acompanhamento e 53.111 pacientes se recuperaram da doença. No momento a ocupação de leitos de enfermaria em Minas Gerais é de 60% e de UTI 71,45%.
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