A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desarticulou, nessa quinta-feira (22), um importante esquema de pirâmide financeira em Belo Horizonte. Cerca de 400 pessoas foram vítimas do golpe e o prejuízo gira em torno dos R$ 50 milhões. Em fevereiro, O TEMPO denunciou o crime.
O líder da organização e outros suspeitos estão foragidos há mais de seis meses. Um ex-policial militar, de 29 anos, liderava o esquema milionário. Ele também participava de encontros em uma instituição religiosa, por isso, a maioria das vítimas são jovens, empreendedoras, agentes de segurança pública ou integrantes da comunidade evangélica.
O homem prometia para as vítimas investimentos de lucros altíssimos em pouco tempo. No entanto, o lucro parou de chegar. A partir daí, por meio de denúncias das vítimas, a pirâmide financeira começou a ser investigada.
Membros da suposta organização financeira realizavam festas grandiosas e ostentavam uma vida de luxo em Belo Horizonte. Além disso, o grupo criminoso possuía, há cerca de dois anos, um espaço montado de forma luxuosa para atender seus possíveis clientes no bairro Castelo, na região Noroeste de Belo Horizonte. No espaço, a polícia conseguiu apreender documentos e notebooks abandonados e desmontar o escritório.
Até o momento, o ex-policial militar teve parte de seus bens bloqueados – sete veículos avaliados em R$ 7 milhões. “O líder dessa organização, quando tomou ciência que estava sendo investigado, fugiu para o exterior. Possivelmente ele foi para Portugal. Por isso, vamos pedir ajuda da Interpol para localizá-lo. Os demais participantes do esquema já teriam saído do estado e também estamos a procura deles”, pontuou o delegado Marlon Pacheco.
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