UFMG estuda uso de cloroquina de maneira preventiva em profissionais da saúde

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de analisar os resultados da cloroquina em pacientes diagnosticados com a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, estuda a aplicação do medicamento de maneira preventiva nos trabalhadores da área da saúde.

A informação é da reitora Sandra Goulart Almeida, que concedeu entrevista para o podcast Abrindo o Jogo, da repórter Edilene Lopes. Contudo, de acordo com a reitora, os estudos estão em andamento e ainda não há “nenhum resultado prático”.

Atualmente, o medicamento tem sido utilizado em casos graves da doença, mas ainda sem eficácia comprovada cientificamente.

A UFMG desenvolve, no momento, mais de 50 ações para auxiliar na pandemia do novo coronavírus. Laboratórios trabalham na produção de materiais largamente usados pela população como álcool em gel e protetores faciais. Em breve, deve ser iniciado um trabalho de telemedicina para atendimento da população à distância.

Aulas

As aulas para mais de 50 mil alunos estão suspensas. De acordo com a reitora, qualquer decisão futura vai depender do tempo de isolamento, mas, a princípio, o calendário letivo será adequado.

“O que vai acontecer é que o conselho vai fazer um outro calendário retomando o semestre de onde ele está. Pode-se reduzir esses 200 dias letivos desde que a carga horária seja mantida, ao retomar teremos condições de pensar outras formas para concluir este semestre”, destaca.

Na entrevista completa, ela fala sobre os cortes que a Educação vem sofrendo desde 2015, sobre a proposta de investimento privado em pesquisa no Brasil e sobre a solução para vencer a Covid-19. Ouça nas plataformas digitais Spotify e Deezer.

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