Google libera o Meet, plataforma agora gratuita, concorrente do Zoom e Skype

BROOKLINE, MA - MARCH 27: Ellie Lyons, an elementary school teacher, meets with her Natick first-grade students on Google Meet from her home in Brookline, MA on March 27, 2020. She has converted the backdrop of the bedroom in her Brookline apartment into a makeshift first-grade classroom to make her students more comfortable. Suburban schools are converting to online education as rapidly as possible as some parents demand more formalized schooling amid the shutdown. (Photo by David L. Ryan/The Boston Globe via Getty Images)

O Zoom e o Skype, plataformas de uso gratuito, ganham ainda mais concorrência: o Meet, que é uma ferramenta de videoconferência premium do Google, e agora é gratuita para todos.

O Google disse nesta quarta-feira (29) que o software é “seguro e confiável” e estará disponível nas próximas semanas para qualquer pessoa com um endereço de e-mail, mesmo que não seja uma conta da empresa, ou seja, do Gmail.

O Meet estava anteriormente disponível apenas para usuários de do G Suite, pacote de ferramentas do Google geralmente usado por empresas e escolas. Os preços do programa vão desde R$ 20 a R$ 95, variando por plano e cotação do dólar.

A revolução do home office provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) desencadeou o fenômeno das teleconferência nos últimos meses. O Zoom, que tem sido afetado por questões de segurança, anunciou na semana passada que recebe 300 milhões de usuários por dia. O Facebook está adicionando a sua própria plataforma: uma ferramenta de videoconferência para o Messenger chamada Rooms.

 

O CEO da Alphabet (multinacional dona de várias empresas pertencentes ou vinculadas ao Google, incluindo o próprio Google), Sundar Pichai, disse nesta terça-feira (28) que o Meet “ultrapassou um marco significativo” e está adicionando 3 milhões de novos usuários todos os dias. Eles tiveram 30 vezes mais acessos desde janeiro e agora têm mais de 100 milhões de novos perfis por dia, de acordo com Pichai.

O Google enfatizou os recursos de segurança do Meet, escrevendo em um post que ele é “projetado, construído e operado para ser seguro em larga escala”.

Alguns recursos importantes incluem admitir ou negar usuários em conferências, além de não permitir perfis anônimos – ambos problemas enfrentados pelo Zoom, que tentou eliminá-los com atualizações do software. Eric Yuan, CEO do Zoom, admitiu que sua empresa “falhou” em questões de privacidade e segurança.

O Google está limitando o tempo de uma reunião para 60 minutos, mas esse limite só será aplicado em setembro. Até cem pessoas podem estar em uma única chamada no Meet, o mesmo número permitido em uma conferência no Zoom, que no entanto, limita as reuniões a 40 minutos em seu uso gratuito.

A próxima ferramenta de videoconferência do Facebook receberá até 50 pessoas, sem limite de tempo. O Skype, da Microsoft, também pode receber o mesmo número de usuários em um chamada por até 4 horas.

Como o Skype e o Zoom, o Meet manterá alguns recursos premium para os clientes do G Suite, incluindo números de telefone para discagem, reuniões maiores e gravação dos encontros.

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