Generais são intimados a depor e querem ser ouvidos no Planalto

Apresentação do interventor federal, general Walter Braga Netto, no Seminário que discute na Câmara a "Intervenção Federal: dilemas entre legislação e enfrentamento à criminalidade".

Os três-ministros generais do Palácio do Planalto, Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) já foram notificados pela Polícia Federal para depor no inquérito que investiga as acusações de Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro interfere politicamente na Polícia Federal.

Como podem escolher o local onde querem ser ouvidos, os generais pretendem que o local seja o próprio Palácio do Planalto. Isso em razão tanto do fato de ser o local em que eles cumprem a maior parte de suas agendas quanto pelo simbolismo de ser a sede do Executivo federal.

Há também um precedente: o general Santos Cruz, quando ministro da Secretaria de Governo, também foi ouvido lá no inquérito que investigou um mensagem falsificada de uma conversa no WhatsApp entre ele e o vice-presidente, general Hamilton Mourão.

 

Investigadores que vão colher os depoimentos pretendiam fazê-lo ainda nesta sexta-feira (8), mas por motivo de agenda as oitivas só devem ocorrer no início da próxima semana.

 

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