Mauro Cid depõe à CPMI do 8 de janeiro nesta terça-feira; saiba o porquê e quem ele é

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8/1 ouvirá o ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, em sessão prevista para começar às 9h de terça-feira (11).

Inicialmente marcado para acontecer na última terça (4), o depoimento acabou adiado em função da tramitação da pauta econômica na Câmara dos Deputados. A expectativa é que o militar responda às perguntas dos parlamentares sobre mensagens trocadas com integrantes das Forças Armadas sobre um suposto ‘golpe de Estado’ para evitar que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse o cargo.

Cid recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não prestar depoimento à CPMI. Contudo, a ministra Cármen Lúcia determinou a presença obrigatória dele, mas garantiu ao militar o direito de permanecer em silêncio para não se comprometer. Ele estará respaldado pelo próprio advogado e poderá consultá-lo sempre que julgar necessário durante a oitiva.

Especula-se que Cid está disposto a responder às perguntas dos parlamentares, segundo indicou o deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA), que integra a CPMI, em gravação publicada nas redes sociais no domingo (9). Conforme declarou, a esposa de Cid, Gabriela Cid, poderá ser convocada à CPMI se o marido não cooperar com as investigações.

 

A Polícia Federal (PF) prendeu Mauro Cid em fevereiro durante operação que investigava a falsificação de cartões de vacinação e a inserção de dados fraudulentos sobre a vacina da Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. O tenente-coronel teria falsificado os cartões dele próprio, da esposa e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Esta não é a primeira polêmica que entrelaça os nomes de Cid e Bolsonaro. Confira a seguir o histórico de investigações em torno do militar.

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